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Coisas do ser nada

COISAS DO SER NADA.
Por: Germano Gonçalves.

Ser nada, não ter coisa alguma a não ser a vida.
Nascer, crescer, viver, envelhecer e morrer!
Nascer em um habitáculo apertado frio e úmido, a porta da entrada é a da saída, dor do parto dor da vida.
Como se dizem no ditos populares:
Este veio de encomenda.
Crescer junto da molecada correndo de um lado para o outro, com uma alegria de que vai ser feliz um dia.
Ser nada brinca sem maldade, afronta sem piedade.
Chora para ter, o que só o dinheiro pode trazer.
Pés descalços a vida é airada, pelas coisas dela espelhada.
Viver só com uma lembrança de sua humilde infância.
Na escola as coisas do pensamento se misturam com as coisas da barriga e o que fica é desânimo durante todo o dia, sem condições de estudar, vai para vida trabalhar.
Em busca da felicidade tenta buscar algo para desfrutar.
E lavai o tempo, logo vem o casamento que não passa de sacramento.
Moradia de periferia.
Profissão de peão.
Ao degustar um belo jantar, cuidado para não acabar.
E uma senhora sempre a lhe cobrar as refeições que deixou a desejar.
Ao se deitar somente para descansar nem o direito de sonhar, pela frente mais um dia a trabalhar.
Envelhecer em praças de aposentadorias, e acabar com a própria alegria.
Os janeiros se passaram nada conquistado, só um olhar cansado.
Uma coisa veio a se alastrar não podendo nada mais aproveitar.
Rápida e direta está coisa chegou e a vida acabou.
Solitário ficou, um homem de branco chegou, nem banho tomou e todos o desconsiderou na vida coisa alguma conquistou.
Com piedade alguém chorou, com raiva cova adentro alguém jogou.
E ser nada realmente acabou.
Ser tudo e ser nada, ser tudo e nada.
Tudo acaba na mesma coisa.

O urbanista concreto – escritor.
http://coisasliterarias.blogspot.com

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terça-feira, fevereiro 22, 2011 - 17:20

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O urbanista concreto

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