CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
COISAS TÃO NOSSAS
Talhando fechados rostos em escultura
Donde veio impertinente esta amargura
Que me dão sem perguntar se quero ter?
E no nascer da aurora mal fadada
Cresce na alma, entrelaçada hera
E beijo os lábios duma boca que não espera...
Aí quem me dera,
Não ter a vida traçada!
Junto minhas penas ás da guitarra
Neste chorar triste que me dá a mão
E testemunho o soluçar que nos desgarra...
Como é bizarra
Esta solidão!
E o povo nas lezírias da má sorte
Vai lavrando gestos frios de metal
Numa concepção sofrida que suporte
Este querer, este viver que é abismal.
Donde vem, porque é tão estranha?
Que parente tão lacrimal
Te deu a tristeza tamanha
E te chamou Portugal?
Regensburg
12-08-2010
Beija-flor
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 604 leituras
Add comment
other contents of beija-flor76
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | ATRIZ PRINCIPAL | 8 | 248 | 05/04/2010 - 23:04 | Português | |
Poesia/Amor | EM TEU PEITO | 5 | 245 | 05/04/2010 - 22:55 | Português |
Comentários
Re: COISAS TÃO NOSSAS
Que poema fantástico! De grande sabedoria.
Abraço