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Como a neve

"e ainda assim seria muito possível que
Deus, ofendido pela falta de fervor,
transformasse finalmente o poeta, em dragão"

F. Nietzsche

Como a neve

Hoje fiz cálculos e riscos nas paredes do

espaço, para encontrar a tua alma alada;

em fuga sobre o solo manchado de sonhos

e delírios. Vivo no labirinto da procura.

Vivo na imensidão de repousos e cansaços.

E, a tarde vai caindo de mansinho como a neve.

- já é tarde

dizes, encostada ao meu peito.

Vamos sonhar para que este dia nos transmute

em flocos de neve - doces e leves como o ar.

Vamos voar como pássaros para abraçar

as nuvens brancas do Céu.

Poesiadeneno

Submited by

sexta-feira, dezembro 4, 2009 - 23:38

Poesia :

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poesiadeneno

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Como a neve

LINDO POEMA, BELEZA!
Meus parabéns,
Marne

imagem de poesiadeneno

Re: Como a neve

MarneDulinski,

Grato pela visita e apreciação.

Abraço

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Como a neve

Olá, Neno.

Gostei da referência a Nietzsche, filósofo por muitos inexplicavelmente incompreendido.

Parabéns pelo teu lindo e sensível poema.

Um abraço,
REF

imagem de poesiadeneno

Re: Como a neve

RobertoEstevesdaFons,

Incompreendido e, nem sempre, correctamente interpretado.
Os poetas,devem muito a Nietzsche.

Grato por tudo.

Abraço

imagem de Gisa

Re: Como a neve

Deliciosamente lindo, como flocos de neve...abraços

imagem de poesiadeneno

Re: Como a neve

Gisa,

Ainda bem que apreciou o poema.

Abraços

imagem de cecilia

Re: Como a neve

poesiadeneno

E sempre bom ler-te,

Hoje fiz cálculos e riscos nas paredes do
espaço, para encontrar a tua alma alada;
em fuga sobre o solo manchado de sonhos
Abç

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Re: Como a neve

Cecília,

Fico contente que tenha gostado, deste singelo poema.

Abraço

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