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confissão

Não há maneiras para te dizer isto
Não há rodeios que consiga fazer
A sinceridade surge-me como certa
Ao sentir o sabor da mentira.

Mas não: desta vez olha bem para mim
Lê aquilo que te digo. Não.
A mentira é torpe distúrbio de emoções
Que me fazem tremer.

E sabes como sou medroso. Sempre fui.
E sempre te disse isso.
Aí não, não menti.
apenas não te disse tudo.

Não te confessei quem era, nem me mostrei completo.
Porque só tenho sangue no corpo. Vísceras.
òrgãos comuns a todos, na nossa humana existência.
Não sou um super-homem não sou.
Nem quero.

Mas adorei matar-te.

Se soubesses...se soubesses como te amo.
No dia em que te encontrar dirte-ei.
Teus olhos...teus verdes olhos.
Tua boca resplandecente que exalta murmúrios
Que me obrigam a levitar.

Nunca de ti desgrudei os olhos.
Teu corpo...voluptuoso corpo. Tuas armas sedutoras
que a mim me arrebataram. E eras tu. sempre.
Com teu cabelo ruivo e sorriso de fada
A deitar veneno por todos os lados.

Que mais podia eu fazer...
Diz-me, que outro sentido existia
Senão acabar com a tua vida?

Dá-me uma razão para teres ficado entre nós.
Entre os comuns mortais.
Não percebes.? como tu não havia igual cá em baixo.

Musa eterna és tu. pertences ao olimpo
Não aqui onde o fumo grassa
E tudo é irrespirável.

E talvez um dia te possa beijar os pés
E explicar porque te fiz tão grande favor.
Até sempre.

trilho sonoro: smashing pumpkins - soma

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segunda-feira, fevereiro 22, 2010 - 16:25

Poesia :

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cherub-rocker

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