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CORES
vivo em uma profusão de cores,
sou rodeado pelos incessantes acontecimentos
que provoquei e nem vi,
sou a soma, o fato, o feto, o produto,
luto pelo que quero contra o que não quis.
sofro acordado, mas quando durmo,
sonho que sou feliz.
vivo em uma profusão de amores,
dou adeus a quem me cerca e me acerco de quem não me quer,
sou o fruto da paixão de uma mulher
que diz que foi capaz de amar, sofrer e ser feliz.
nem sempre sou o que fui
e sei que não serei apenas o que sempre quis,
mudo com o mundo,
sou mutante, cigano, viajante,
sempre fui o amante pouco o amado,
vivo nos domínios do dominado
pela paixão que me cega e acaba,
sou o mal que se propaga no corpo ferido do guerreiro que,
perdendo a luta se perdeu.
sou árabe e judeu, sou pastor ateu,
sou o que se mortifica,
o que nem vai nem fica,
sou dele, sou meu, sou dela, sou teu.
vivo em uma profusão de dores,
ponho a roupa de arlequim,
capa de toureiro,
chapéu de palhaço e saio por ai...
vivo em uma profusão de cores.
Sem Data
Rio de Janeiro
Paulo Nunes
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Poesia :
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Comentários
CORES
Lindo poema, curta bem o carnaval, com sua linda profusão de cores, como Arlequim, toureiro e ou palhaço!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Obrigado Marne
Marne,
Muito obrigado por ler meus poemas e pelos comentários, sugestões e fico contente que gostas do que escrevo, mesmo quando/se você os acha triste.
Mas como vês, ou les, vivo em uma profusão de cores... Obrigado.
Paulo