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A curva melancólica
Ouço o ruído da gravilha,
as células que se fecham
na curva melancólica
onde também me aguardas
com encanto
desesperado.
.
É absoluto o tumulto,
o demónio
atravessado no vazio.
.
Ouço a gravilha melancólica
que bate no vidro,
o explodir das células
na plenitude de um manto
maior que o meu corpo.
.
A curva do demónio
engloba-me,
a solidão marca o meu desassossego...
rainbowsky
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quarta-feira, março 3, 2010 - 15:07
Poesia :
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Comentários
Re: A curva melancólica
Bonito, sentido, original e extremamente bem escrito!
Parabéns Rainbowsky, o poeta.
BJ
Re: A curva melancólica
Gostei muito de ler este belo poema. O desassossego da solidão em momentos de inspiração.
Abraço
Nuno
Re: A curva melancólica
o lirismo da solidão, como conheço.
Esta curva melancólica onde derrapa a vida,
faz morrer gente, faz crescer ferida,
mas faz brotar poesia como nunca antes lida.
O lirismo é como uma doença que invade as células do corpo que deságua em sinapses de letras insanas, uma das mais belas doenças humanas.
Adorei ler-te.
Grande abraço
Re: A curva melancólica
É absoluto o tumulto,
o demónio
atravessado no vazio.
Mais um excelente poema que encontro no WAF! :-)
Re: A curva melancólica
Melancólica curva da solidão...
Gostei muito
Carla
Re: A curva melancólica
Poema bonito.
Gostei muito do último verso, apesar de triste.
A tristeza existe, mas nao deveremos
concentrar tanto nela.
beijinho
Carla Varanda
Re: A curva melancólica
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne