CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cyber e Pã
No próximo Cyber Café
estudarei essa nova fé.
Neste Cyber Espaço
tentarei crer no deus de chip e aço.
Navego na WEB,
abraço outra Hebe
e olho que tudo se escreve.
Afinal, nunca se sabe do amanhã,
por culpa da Estrela-Anã.
Ainda existiriam os festins de Pã?
Orgia de deus e de fã?
E as bailarinas de Can-Can,
continuarão sua dança pagã?
Virá outro bárbaro exército de Gêngis Khan?
Quem há de saber?
Não se acha um manual para ler . . .
Quem nos empurrou para esse Destino?
Que duro assassino
é capaz de matar um sonho de menino?
Mas, Fabio, é esse o Mundo.
Saco sem fundo
de pesadelo, de gente,
de heroi e de demente
(até de crente).
E não há como recusar essa ceia.
Pois nos corre na veia.
Cá estamos. Presos nessa teia.
E nem se escuta qualquer sereia.
Já não há mais Ìtaca, Odisseu.
O dragão da realidade a comeu.
Penélope já não tece,
o vapor de Delfos a entorpece.
E tudo se perdeu . . .
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3777 leituras
Add comment
other contents of fabiovillela
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Outros | Voltaire e o Iluminismo francês - Parte V - Cândido (o Otimismo) | 0 | 5.823 | 09/20/2014 - 22:37 | Português | |
Poesia/Amor | Poema do amor exagerado | 0 | 3.384 | 09/18/2014 - 02:20 | Português | |
Prosas/Outros | Voltaire e o Iluminismo francês - Parte IV - Ensaio sobre os Costumes | 0 | 5.617 | 09/15/2014 - 15:15 | Português | |
Poesia/Amor | Reflexos | 0 | 1.525 | 09/14/2014 - 16:56 | Português | |
Prosas/Outros | Voltaire e o Iluminismo francês - Parte III - Carta sobre os Ingleses | 0 | 6.140 | 09/12/2014 - 15:58 | Português | |
Poesia/Amor | Amanhecer | 0 | 3.684 | 09/11/2014 - 01:30 | Português | |
Poesia/Geral | O Passarinho | 0 | 2.057 | 09/09/2014 - 23:16 | Português | |
Poesia/Amor | Areia | 0 | 3.184 | 09/08/2014 - 14:30 | Português | |
![]() |
Fotos/Artes | Filósofos Modernos e Contemporâneos (Pré Lançamento) | 0 | 11.730 | 09/07/2014 - 16:54 | Português |
Poesia/Geral | O Dia da Independência - 7 de Setembro (republicado) | 1 | 4.188 | 09/07/2014 - 15:11 | Português | |
Prosas/Outros | Voltaire e o Iluminismo Francês - Parte II - as Obras | 0 | 5.672 | 09/06/2014 - 16:35 | Português | |
![]() |
Fotos/Artes | Adaptação de OS LUSÍADAS ao Português atual | 0 | 7.339 | 09/06/2014 - 01:46 | Português |
![]() |
Fotos/Artes | Deusas e Deuses Hindus - Resumo Sintético | 0 | 7.968 | 09/05/2014 - 00:19 | Português |
![]() |
Fotos/Artes | Livro Solo - Onomástico das Personagens e Lugares Bíblicos | 0 | 7.109 | 09/05/2014 - 00:06 | Português |
Poesia/Amor | O Verso | 0 | 2.749 | 09/02/2014 - 23:08 | Português | |
Prosas/Outros | Voltaire e o Iluminismo francês - Parte I - Preâmbulo e notas biográficas | 0 | 11.204 | 09/01/2014 - 21:09 | Português | |
Poesia/Amor | Odisseia | 0 | 3.238 | 08/30/2014 - 21:06 | Português | |
Poesia/Geral | Basta-me | 0 | 3.427 | 08/29/2014 - 23:41 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte XIV - Considerações Finais | 0 | 4.884 | 08/28/2014 - 22:53 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte XIII - O Contrato Social | 0 | 6.191 | 08/28/2014 - 19:22 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte XIII - O Tratado Politico | 0 | 4.331 | 08/26/2014 - 16:45 | Português | |
Poesia/Tristeza | Menino de Rua | 1 | 2.627 | 08/26/2014 - 03:39 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mestre Vitalino | 0 | 3.707 | 08/25/2014 - 23:10 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte XII - A Imortalidade e a Religião | 0 | 3.675 | 08/22/2014 - 15:41 | Português | |
Prosas/Outros | Spinoza e o Panteísmo - Parte XII - A Imortalidade e a Religião | 0 | 6.802 | 08/22/2014 - 15:41 | Português |
Comentários
Re: Cyber e Pã
Criativo e inspirado, um bom poema!!! :-)
Re: Cyber e Pã
Muito Bom...
:-)
Re: Cyber e Pã
Bravo.
Todo o misticismo incluso no texto revela grande literariedade, uma sátira ao que somos; repare-se na quadra:
Mas, Fabio, é esse o Mundo.
Saco sem fundo
de pesadelo, de gente,
de heroi e de demente
(até de crente).
Até de crente no plaino mais baixo da hierarquia.
Abraço
Marco
Re: Cyber e Pã
LINDO GOSTEI DEMAIS, MEU CARO POETA!
E não há como recusar essa ceia.
Pois nos corre na veia.
Cá estamos. Presos nessa teia.
E nem se escuta qualquer sereia
MEUS PARABÉNS, GOSTEI E GOSTEI!
MarneDulinski