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DEIXAR O DESTINO TRABALHAR
Deixá-lo á solta, como um cavalo selvagem,
Tirar-lhe as amarras, da cordada sina,
Virar o olhar, cegado pela sua imagem.
E, pacientemente esperar…esperar…esperar
Fazer de conta que de nada, dele queremos saber,
Fintar a curiosidade insana, que temos de conhecer o inesperado,
Mentir à nossa boca, quando tentamos seus sinais, ler…
Ficar de costas viradas, à espera…à espera…do nosso fado.
Não interferir em nada que possa antecipar a sua chegada,
Não chamar antecipadamente, por ele, à nossa morada,
Só aguardar…
P-a-c-i-e-n-t-e-m-e-n-t-e
Por ele esperar…
Como se fosse g-e-n-t-e.
E apenas num segundo,
Num esgar,
Eis que ele chega e nos arranca um suspiro profundo…
Um sopro, um bater arrufado do peito,
Que nos toma em braços e nos arrebata,
Deixando-nos mudos, surdos, simplesmente sem jeito…
Fazendo de nós a sua marioneta privada,
Entretendo quem por nós passa,
Cativas da sua gaiola dourada…
Tomadas por assalto,
Por algo que se avizinhou sorrateiramente,
E nos fez cair dum sonho, de um lugar bem alto…
Para aqui vir parar,
Junto daqueles que não conhecemos,
Mas porque o destino assim quis, apenas e somente juntar.
Com os olhos fitados, em algo ou ninguém,
Que nunca vimos, nem de perto, nem de longe,
Mas porque o destino, quis apresentar-nos como alguém.
Deixar o destino, trabalhar…
Será que devemos?
E se não o quisermos simplesmente deixar?
.
.
.
.
Provavelmente nunca o saberemos...
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Comentários
Providenciais palavras!
Providencial, Joana D'Arc, é a palavra que chega no momento certo como estses vossos versos em minha vida! Aprendi nas entrelinhas destes vossos versos que quem muito preocupa-se com o dstino a que quer chegar não aproveita as bvelezas da estrada e da viagem!
Grato pela partilha!
Sim deixa que o tempo
Sim deixa que o tempo trabalhe por ti.
Gostei do teu poema amiga.
Deixo-te mil beijitos**
Sempre confiei num bom
Sempre confiei num bom artista,
deixemos que ele faça a sua obra...
:-)