CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

DELÍRIO DO ÍNDIO PYATÃ


Acauã deixou o seu ninho.
Por isso se ouvem os pios
do seu filhote sozinho
nas sombras dos arrepios.

Acauã espreita a aldeia
e encara o índio na oca.
Grasna para lua cheia
e abre as asas sobre a toca.

É uma noite que espanta,
que só índio pode entender.
Quando um acauã canta
alguém por ali vai morrer.

Acauã é praga que azara;
mas, pode ser sina ou sorte.
Pyatã sofre e se arrasa
e sente o agouro da morte.

O índio cai em sono profundo.
A luz pra ele se apaga, escurece.
Pyatã está fora do mundo.
Seu corpo então desfalece.

Acauã o carrega pro espaço.
Sua mente enfraquece e atordoa.
Acauã é uma ave de aço
navegando pelo céu na canoa.

J.Thamilel
11.06.2021

Submited by

sexta-feira, junho 11, 2021 - 19:40

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

J. Thamiel

imagem de J. Thamiel
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 horas 3 segundos
Membro desde: 05/02/2016
Conteúdos:
Pontos: 3715

Comentários

imagem de J. Thamiel

coment

Obrigado amigo pelo comentário

imagem de Joel

semper Fi...

semper Fi...

imagem de Joel

obrigado pela leitura

é sempre agradável sentir o voo do falcão a lua meia e da floresta o cheiro, bem haja por isso

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of J. Thamiel

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Gótico EU MORRI... VOCÊ MORREU... 0 1.912 08/20/2016 - 12:50 Português
Poesia/Meditação FRACAS ASAS FERIDAS 0 1.593 08/19/2016 - 12:48 Português
Poesia/Geral QUEM DEU SIGNIFICADOS ÀS PALAVRAS? 0 394 08/19/2016 - 05:07 Português
Poesia/Dedicado FÁTIMA 0 790 08/18/2016 - 12:13 Português
Poesia/Meditação HUMILDADE 0 679 08/17/2016 - 15:35 Português
Poesia/Comédia A VIÚVA DO TENÓRIO 0 2.412 08/17/2016 - 04:33 Português
Prosas/Outros A ERA DE CRISTO JÁ ERA? 0 897 08/16/2016 - 16:52 Português
Poesia/Amor AME A SUA FAMÍLIA 0 1.470 08/16/2016 - 12:10 Português
Poesia/Dedicado O POETA É UM FINGIDO 1 845 08/16/2016 - 02:44 Português
Poesia/Fantasia QUANDO DEUS COCHILA 0 952 08/15/2016 - 13:30 Português
Poesia/Geral SURGIMENTO DA POESIA 0 1.836 08/13/2016 - 17:06 Português
Poesia/Geral SOFRIMENTO DE UM DEUS 0 1.235 08/13/2016 - 01:10 Português
Poesia/Alegria ANJOS DA LUZ 0 6.152 08/12/2016 - 12:47 Português
Poesia/Amor O SOL E A LUA 0 913 08/11/2016 - 12:39 Português
Poesia/Geral AMOR SEM CIÚME 0 1.127 08/10/2016 - 15:12 Português
Poesia/Geral A LÍNGUA TORTA 0 4.977 08/10/2016 - 12:14 Português
Poesia/Fantasia O GRILO E O PIRILAMPO 0 852 08/09/2016 - 12:53 Português
Poesia/Geral INCONVENIÊNCIA 0 485 08/08/2016 - 23:33 Português
Poesia/Geral QUANDO O POETA FICA MUDO 0 1.037 08/08/2016 - 11:56 Português
Poesia/Geral OSSINHOS SOBRE A TOALHA 0 916 08/06/2016 - 13:32 Português
Poesia/Geral O FIM DA POESIA 0 662 08/06/2016 - 12:41 Português
Poesia/Geral PRA QUE MADRUGAR? 0 1.472 08/05/2016 - 18:50 Português
Poesia/Dedicado BUQUÊ SEM ROSA 0 742 08/05/2016 - 13:14 Português
Poesia/Geral O EGO DO POETA 0 1.150 08/05/2016 - 12:38 Português
Poesia/Geral "PINTO NO LIXO" 0 1.618 08/04/2016 - 15:27 Português