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Entranho-me na terra aos poucos....
vou pensar com método,
a ver se sei saber-te no
fino envolvimento que me sufoca,
no anotamento dos dias que assim passam,
o ar diminui-se-me conforme as sombras
da dor,
ao lado de mim,
estou eu triste com tantos tus que se diluem,
e assim morto aos bocadinhos,
deitado na brancura dos
adeus até sempre,
feliz me vou com o calor
da música disto que
invento para o tempo
não me abraçar até
não largar....
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domingo, junho 13, 2010 - 18:33
Poesia :
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Comentários
Re: Entranho-me na terra aos poucos....
"ao lado de mim,
estou eu triste com tantos tus que se diluem,
e assim morto aos bocadinhos,
deitado na brancura dos
adeus até sempre"
Adorei esta passagem, mas a intensidade da beleza da inquietação acompanha o poema do principio ao fim!
Gostei de o ler bulletproof
Beijinho em si!
Inês
Re: Entranho-me na terra aos poucos....
Confusa mente que arrasta e afasta, que fala incoerente e cala silente, na ânsia de saber-se sem nada saber.
Esquece!!! Abra os braços ao Eu que nasce e fenece a cada amanhecer... a vida é simplesmente: VIVER...
Beijos amigo, sentia falta deste teu louco poetar.
Re: Entranho-me na terra aos poucos....
Esse estranamento entendo bem não sou daqui , porem sou daqui estou aqui vivo aqui .
Numa tristeza cheia de dor .
Bonito apesar do caos sentido.
Beijos
Susan