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ENTRE OS DEMÔNIOS E EU

Entre

os demônios e eu,

não há

trégua possível.

Fui longe demais.

Só preciso saber

agora

se agüento o tranco

ou

me escondo.

Como evitar

que o meu corpo

se esborrache

contra a parede dura

do fim do mundo?

Como evitar

que eu me desintegre,

tal qual

um naco melado de barro

escorrido

na latrina?

Submited by

terça-feira, fevereiro 16, 2010 - 20:01

Poesia :

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NelsondePaula

imagem de NelsondePaula
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Comentários

imagem de ÔNIX

Re: ENTRE OS DEMÔNIOS E EU

Todo o poema me encantou sem me desencantar pela beleza e profundidade das tuas palavras

Destaco esta parte:

Como evitar
que o meu corpo
se esborrache
contra a parede dura
do fim do mundo?

Belo poema

beijo

Matilde D'Ônix

imagem de marialds

Re: ENTRE OS DEMÔNIOS E EU

O confronto com os demônios a desintegração e o escorrer pela latrina.
Bastante trágico, gostei muito.

imagem de MarneDulinski

Re: ENTRE OS DEMÔNIOS E EU

NelsondePaula!

Interessante seu Poema, gostei!

Fui longe demais.

Só preciso saber

agora

se agüento o tranco

ou

me escondo.

Pra frente que é o caminho, vamos enfrentar os demônios!

Meus parabéns,
Marne

imagem de Manuelaabreu

Re: ENTRE OS DEMÔNIOS E EU

Olá Nelson
é sempre um prazer ler tua poesia.
como poderá haver acordo entre o diabo e deus, ou o tempestade e a bonança...não!
é a antologia da lida da terra
entendo tua poesia desta forma...é preciso saber ultrapassar certos demonios, tormentas da vida humana, por vezes prepositada por vezes não...entendo sua posia desta forma...a posia é uma mar de conclusões ou interrogações!
bjo da alma :-)

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