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Epopeia

Frágil o destino que vai

E roda no limbo, equidistante

Pelo tempo que cai

Da cascata do sonho de Dante

 

Injúrias cometidas outrora

Contra aqueles que escreviam o fado

Na puerícia hostil daquela hora

Em que Cristo fora retratado

 

Os comuns mortais ali suspiravam

Do outro lado do pego dos labregos

E os Deuses contemplavam

As colisões dos pobres Homens, cegos

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quarta-feira, janeiro 26, 2011 - 18:25

Poesia :

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JoaoSimao

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Comentários

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Um poema instigante ,não

Um poema instigante ,não posso de deixar de citar a primeira parte 

Frágil o destino que vai

E roda no limbo, equidistante

Pelo tempo que cai

Da cascata do sonho de Dante

muito bom !!!! o poema todo em si ...

O destino sempre é frágil ,talvez por que os homens sejam fortes ....

Beijos

Susan

imagem de nunomarques

o destino frágil

 

Olá João,

o destino frágil, nas mãos dos homens que caminham, cegos...

 

bom te ler, novamente

 

abraço

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