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Esta esculpida vertigem

?

Do alto desta altura imprópria, esta esculpida vertigem
Moldam-se os prédios, as ruas, os passeios à cidade
Moldam-se os rios às barragens, a sua liberdade às margens
Moldam-se os homens à verdade.

Molda-se o barro, moldo o eu.

Nesta altura imprópria estou só como convêm ao mundo
E nele, o meu, tudo se molda num desencontro de vontades.

Ainda que não me veja só, no alto excessivo desta altura
O mundo, olhando-me com todos os seus olhos, não me vê
Na altura quando só vou-me moldando, rudemente, à realidade.
 

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quarta-feira, maio 25, 2011 - 18:42

Poesia :

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loftspell

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  Molda-se o mundo a

 

Molda-se o mundo a nós

Moldamo-nos nós ao mundo

E àquilo que somos.

Gostei muito,

beijos
 

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