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Falésias debruçadas
Orla do ciúme, água do mal
Coluna de dor
Serras que tocam céus.
O mel como um beijo seqüestrado
Ancoradouro amante pernas infiéis
Respiração em couraça e veneno
Bem antes da morte
A alma assustada escapole foge esquiva do corpo
Que jaz imóvel
Inconsciente do susto
Há aqueles que falam
Que o sol se põe bem aqui
Muitos lavam suas vidas cá,
Só lhes pareciam a eles
O que nada fora de outrora
Locam-se
Chocam-se
Na letra vinda não criada
Talvez ao plágio
Um sacrilégio
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segunda-feira, agosto 9, 2010 - 16:16
Poesia :
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Comentários
Re: Falésias debruçadas
Bom texto. Gostei de ler. Parabéns. Abraço
Re: Falésias debruçadas
Que doçura de verso... e por falar em plágio rsss, qualquer hora sequestro este verso para meus poemas
Achei belissimo teu poema
Bjs
Re: Falésias debruçadas
Talvez, talvez a alma seja um corpo etéreo sobre a falésia e aí quem senão a própria morte para a conduzir ao mundo interno ao encontro do novo mundo
Bjs
Re: Falésias debruçadas
Bem antes da morte
A alma assustada escapole foge esquiva do corpo
Que jaz imóvel
Inconsciente do susto
F A N T Á S T I C O!!!!!!
:-)