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Filho! Quanto dói o teu nascer

Soltam-se às águas
nas vértebras de uma mulher
que jurou ser mãe
de um segredo seu,
no leito havia lençóis,
em vestígios de dor…
das veias brotam suor
-e sangue –
Que os lábios devoram sagazes,
No sal do sofrimento…
…como quem borda um filho
Na vertente de um sonho seu!

…todo o corpo cede
ao impetuoso momento,
os limites do caudal materno
abrem-se aos contornos do feto,
ansiado ver maduro.
Ardem contrastes
da simétrica paisagem,
na rotação das suas ancas -
-…e sente-se rasgar gemidos
nas pernas contorcidas
ao massacre do útero!

A mulher envelhece
em gritos de inumanas rugas,
esforçados à violência do nascer,
pelo encanto que o instante fixa
na beleza de saber sua
a cria…

…oh! Filho
Quanta dor encerra
o nascer…

Submited by

terça-feira, janeiro 5, 2010 - 20:27

Poesia :

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JoseAntunes

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Filho! Quanto dói o teu nascer

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de Gisa

Re: Filho! Quanto dói o teu nascer

Quanta dor! E quanta alegria! Sentimentos contraditórios no milagre da vida, lindo! Abraços

imagem de MarneDulinski

Re: Filho! Quanto dói o teu nascer

LINDO POEMA, MEUS PARABÉNS!
Marne

imagem de MarneDulinski

Re: Filho! Quanto dói o teu nascer

LINDO POEMA, GOSTEI!

Meus parabéns,
Marne

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