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fim de um regime 2
As revoltas
De mil novecentos e trinta e sete,
Ao vinte e cinco de Abril,
Muitas foram as revoltas,
Mas todas elas falhadas.
Algumas ficaram pelo caminho,
Outras chegaram ao destino,
Mas, todas elas foram repelidas,
Pelas leais forças.
Os cabecilhas tiveram,
Como fado a deportação,
Ou a prisão,
Mas outros os políticos,
A exilar-se foram obrigados,
Mas, para sua sorte
A política encontrava-se expiada
Por agentes da Estatal Polícia,
Que sempre disfarçados se encontravam.
A Cadeira do Forte
De São Brás
Uma cadeira caiu,
Um desastre acontece,
Um homem fica perturbado,
O acontecimento esse
Passa despercebido.
Foi assim que começou
O fim de um regime,
Tornado impiedoso
E agora vulnerável,
Foi o começo do fim
De uma era cheia de opressão e medo,
Que caminhava a passos largos
E em perigos esforçados,
Para o fim do mundo.
Para o fim do mundo
De um mundo sem consistência,
Que ia desaparecendo
Da velha Europa.
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Poesia :
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Comentários
Re: fim de um regime 2
Excelente...Otimo texto... otima escrita...
aplausos...
:-)
Re: fim de um regime 2
Olá.
Felizmente nasci depois do 25 de Abril de 74.
Os meus familiares sentiram na pele essa opressão de que falais; essa segregação dos sentimentos e liberdade que não nasce com os seres humanos.
Mas será que as coisas mudaram tanto assim?
Não terão inventado novos nomes para aquilo que afinal sempre existiu independentemente do homem, ou
política instituida?
Não é a sede de poder a mais antiga das necessidades?
Como disse o antigue regime passou-me ao lado, mas o novo também não é flor que se cheire?
Gostei do poema.
Abraço