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Guardiã do teu jazigo
É na liberdade que o amor se quer
Atrevido, esvoaçante, arrogante
Nele se ensaia a dança da morte
Mas se o amor for para a vida
Vale a pena ser consorte
Trago flores no meu regaço
Nos olhos só um palmito
Já me vesti de embaraço
Dei à luz estrelas cadentes
Pari-as com um só grito
Sou demente e obcecada
Prenúncio de incoerência
Ferida que não cicatriza
Delírio de adolescente
Sou eu tanto ou não sou nada
Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
Submited by
Poesia :
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Comentários
Re: Guardiã do teu jazigo
tristeza profunda em poesia esbelta!!!
:-)
Re: Guardiã do teu jazigo
Nanda!
Lindo mas triste seu Poema, mas mesmo assim gostei, com uma certa dúvida porque não me avisaram seres a guardiã de meu jazigo!
Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo
Meus parabéns,
Marne
Re: Guardiã do teu jazigo
"Morro antes de te finares
A mim já me destinaram
Ser guardiã do teu jazigo"
Poderiamos morrer primeiro que aqueles a quem muito amamos!
Beijinho
Carla
Re: Guardiã do teu jazigo
Nanda
trouxe uma leve poesia mas muito triste, realço esta estrofe que mostra um pouco de alegria:
Trago flores no meu regaço
Nos olhos só um palmito
Já me vesti de embaraço
Dei à luz estrelas cadentes
Pari-as com um só grito
bjo
:-)