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Inocência perdida
De tudo que restou,
restos de minha esperança...
Agora meu coração é um
balde despejado.
Não sinto sequer vontade
de olhar tuas palavras.
O gigante golias aos meus
olhos tornou-se nada.
Perdeu todo o lirismo.
Amor pobre? não...
Meu amor nunca pudera
alcançar.
Fui rosa despetalada
ao vento.
Enfrentei mares bravios.
Olhei o céu na vã esperança
do anjo que não reluzia.
Acreditei em sonhos feitos
em castelos de areia.
Versei amor sincero...
Nunca minhas palavras
foram desalentos à tua
quimera.
Foste o meu amor cheio
de entregas, verdades,
Palavras que não conhece...
Hoje sofro de imenso vazio.
Deste-me nada, nada...
Apenas fizeste de mim
marionete.
Permiti que assim o fizesse...
Aos meus quarentas anos,
descubro que minha inocência
foi assassinada...
Minha alma de moleque,
chora pelo brinquedo
roubado.
Olhei tua alma? não...
Este dia a vidraça
estava suja.
Tenho miopia, mas não
vivo utopias.
Achei que este amor
assentava bem.
Pobre de mim, inocente
menina.
Sou mulher, mas nunca
permiti-me perder a
criança.
Mas agora olho-me
e vejo a menina
fugindo.
Dando vazão à um
pequeno monstrinho
chamado descrença
no homem.
amor pobre? não...
Sempre foi rico
este amor.
Riqueza que teu mundo
cercado de pessoas cheias
hipocrisias, não conheces,
riquezas...
Choras? com que?
Tuas lágrimas e teus
versos são apenas atores
mascarados no teu palco.
que se chama vazio de amor.
NewNize
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Poesia :
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- 447 leituras
Comentários
Re: Inocência perdida
lindo poema, gostei demais!
MEUS PARABÉNS!
feliz ano novo de 2010!
Marne
Re: Inocência perdida
Parabéns pelo belo poema.
Gostei muito.
Um abraço,
REF
Re: Inocência perdida
o ser cresce com as inverdades de um sentimento sósia do amor. e a dor já ninguém leva
gostei bastante
bem-vinda
bjos
Re: Inocência perdida
Anita,
pura verdade...
bjs
Re: Inocência perdida
obrigado, gisa.
seu carinho sincero
faz-me sentir uma
leve brisa de
esperança.
bj.
Re: Inocência perdida
Decepções nos dilaceram, mas a vida nos obriga a reerguer e seguir. Encontrarás novamente sua menina interna e serás feliz! Meu abraço
Re: Inocência perdida
Poemas sentimentais... o insensato é sempre pormos-nos em outro, este outro nunca está em nós.
Cumprimentos, Anita.