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Laços Infindáveis

Existe amor aos olhos do altar
Amor sagrado e afável
Cálice candente, fervente, envolvente...
Seja na perfeição do bem amar
Ou na ausência do esplendor
Sem amor é impossível amar
O ardor que abrasa sem se ver
É arvore de fruto rico e bem aventurado
Fruto que se chama família
Ah família...
Laço firme e nó apertado
Bem longe ou longínquo o sangue não nega jamais
Mesmo apagada a linhagem reaparece a um olhar sincero
Seja no leito de morte
Seja no abrolhar da existência
Sendo assim, sem origem é impossível amar
Esta corrente unificará mesmo sem o querer
E os pensamentos não deixam mentir sobre os feitos da união
Uma memória de volta ao altar
Doze memórias de volta a despedida do pai
Onze pessoas caem em prantos
Onze pessoas levantam
A esposa tudo lembra
Lembra dos filhos
Lembra com amor do amor
Lembra do olhar da primeira vez que o viu
Que o beijou
Que o amou e lagrimou com ele e por ele
A mãe amada
Viúva, mas ainda casada
Sorri com jovens lábios
Transmite paz com olhos brilhantes
Ó mulher que tudo sabe
Ó mulher que ama os filhos e as filhas
Ó consorte de ótima índole e encanto eterno
O que Deus uniu é infinito!
Talvez para o cético isso seja piegas
Mas não para o casal
Jamais o casal ousaria pensar nisso
Seja na vida ou até que a morte os separe
Não pensaria em questionar o amor
A fé é importante
A paz é importante
Mas parafraseando Paulo
“O amor ainda é mais importante que tudo”
O amor que abençoa o casal
Abençoa para todo o sempre
Uma família de vários sonhos
Pessoas de realizações diversas
E conquistas grandiosas
Mas nenhuma tão importante
Quanto o fato irrefutável
De ser uma linda e maravilhosa família
Família que começou com um laço
E hoje se transforma em uma corrente
Corrente da vários elos
Amores e dissabores
Mais que continuam apaixonados
Apaixonados pelo sangue
Pelo amor e a unificação eterna.

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terça-feira, junho 7, 2011 - 03:56

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PoetadeVenus

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