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luto de tudo
Silencio pesado, sentimento vazio,
Saudar desfigurado e frio.
Solidão vadia, caminho usado…
Uma mão que pedia, afago.
Ainda que só, sinto-te aqui.
Talvez minta, talvez não te sinta,
Mas saiba, que não há onde caiba,
Esta presença,
Que só tua imagem, tem.
Está tudo tão gasto que dói.
É um nada que mói,
Sem haver nome a usar,
Ou forma de explicar,
Que pseudo-sentir é este.
É a saudade de algo que não aconteceu,
De quem não se conheceu,
E o cair descabreado de uma estrela,
Sem saber donde apareceu.
Planar entre dimensões,
Onde as emoções não são definidas,
São feridas ainda que alegres,
São febres de doenças desconhecidas.
Assim…folhas caídas num temporal,
Que ai de mim,
Não tem moral ou razão de ser,
A não ser o de nada haver,
Estar apenas a acontecer, num instante
Num rompante sem vida,
Que é não ter saída, por tanta haver.
Sinto-me perder o rumo,
Por tanto rumo existir.
Aflita, agoniada, estou a cair,
Da existência p’a porta das traseiras.
Atravesso as barreiras que limitei,
Sou tudo o que chorei ou inventei.
Sou realidade fictícia,
Presença de nada,
em forma vitalícia.
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