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Nada, é Nada

É nesta expansão que me dou
Tal a dimensão exposta no céu
Voo rasante a terminar nos olhos
De quem morre aos molhos

Avisto-te nas dores
De uma morte cega
Que já era antes
De me devolver ao sonho

Benditas as horas em que adormecemos juntos
Quando baixaram as naus até ao limite do céu

Nada é nada
A caminhar num solo pobre
Onde descanso a cabeça
E tu te deitas às vistas de um sonho meu

Amaldiçoar os corpos que se deitam em terrenos áridos
Similares os picos migratórios que se mantém
Na embocadura de uma asa caída

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quinta-feira, junho 17, 2010 - 18:03

Poesia :

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ÔNIX

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Comentários

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Re: Nada, é Nada

mais do que ler-te, é viajar pelo teu mundo

gosto sempre de te ler

bjos

imagem de analyra

Re: Nada, é Nada

"Amaldiçoar os corpos que se deitam em terrenos áridos
Similares os picos migratórios que se mantém
Na embocadura de uma asa caída"

Achei esta construção dos versos muito interessante, entra de uma foram original na mente de uma forma que faz pensar sem nem mesmo percebermos, achei muito bom de ler, realmente genial.
Grande abraço.

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