CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O DESCONHECIDO
O desconhecido
Eu quero conhecer o desconhecido,
Para aprender e ficar convencido,
Que existe o que tinha no meu pensamento,
Os meus olhos viram, mostrou-me o tempo,
Da minha idade e nunca é tarde para saber,
Portanto, o desconhecido, eu preciso de conhecer.
Primeiro, eu quero ver tudo â minha volta,
Perto de mim, as coisas que andam à solta,
Saber contar o que vejo é importante,
Para que deixe de pensar que sou ignorante,
Enriquecer o meu saber para poder contar,
O que existe tão perto e longe meu lugar.
Depois de conhecer tudo perto de mim,
Sem pensar que sei tudo e cheguei ao fim,
Tenho de pensar o que sei não é tudo,
É tão pequeno que quanto mais sei mais estudo,
E eu até trocava tudo do meu saber,
Por aquilo que ainda tenho que aprender.
O saber é tão grande e eu tão pequenino,
Por muito que eu saiba não deixarei de ser menino,
Do conhecimento que é infinito e eu não,
As coisas que eu sei apenas cabem na minha mão,
Que posso fechá-la e guardar o que aprendi,
Que é tão pouco que nada sinto dentro de mim.
Vou aprendendo e quanto mais sei mas há para aprender,
Mesmo que fosse eterno nunca seria dono do saber,
Pois o conhecimento fica sempre mais além,
Está sempre no futuro e ninguém o tem,
Ninguém é seu dono mas sim o grande tempo,
Que me vai trazendo um pouco do seu conhecimento.
Sobre o saber eu não sei dizer mais nada,
Ele é tão grande que só o infinito apenas o guarda,
E eu tão pequenino sou que penso que nada sei,
Mas do pouco que eu aprendi algo eu já ensinei,
Agora fico calado só quero ver e escutar para aprender,
Do que sei parece que só sei ler e escrever.
Fortaleza, 29 de Outubro de 2011 –Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 695 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Contos | A TERRA E OS MANOS KIRI-KORÓ | 0 | 816 | 04/22/2012 - 11:43 | Português | |
Poesia/Meditação | FLORES SILVESTRES | 0 | 684 | 04/22/2012 - 11:50 | Português | |
Poesia/Geral | ELA NUNCA FALHA | 0 | 629 | 04/23/2012 - 10:53 | Português | |
Poesia/Geral | SIM OU NÃO | 0 | 513 | 04/23/2012 - 10:59 | Português | |
Poesia/Tristeza | INDIGNAÇÃO | 4 | 1.870 | 04/23/2012 - 21:48 | Português | |
Prosas/Contos | ESTRELAS DO CÉU | 0 | 1.084 | 04/24/2012 - 10:09 | Português | |
Poesia/Amor | CONCHA PRETA | 0 | 454 | 04/24/2012 - 10:20 | Português | |
Poesia/Geral | O MAL E O BEM | 0 | 552 | 04/25/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Amizade | SER AMIGO | 0 | 445 | 04/25/2012 - 10:51 | Português | |
Poesia/Geral | ERA UMA VEZ | 0 | 531 | 04/25/2012 - 10:51 | Português | |
Poesia/Geral | E TUDO O VENTO LEVOU | 4 | 580 | 04/25/2012 - 11:01 | Português | |
Prosas/Comédia | DIÁLOGO ALGARVIO | 0 | 3.800 | 04/26/2012 - 10:32 | Português | |
Poesia/Geral | OS MEUS VERSOS | 0 | 922 | 04/26/2012 - 10:41 | Português | |
Poesia/Geral | OUTONO | 2 | 399 | 04/27/2012 - 11:41 | Português | |
Poesia/Geral | VIVER | 0 | 813 | 04/27/2012 - 15:28 | Português | |
Poesia/Amor | FLORES | 2 | 519 | 04/27/2012 - 20:10 | Português | |
Poesia/Geral | CRIAÇÃO | 2 | 280 | 04/27/2012 - 20:12 | Português | |
Poesia/Meditação | EGO | 0 | 705 | 04/28/2012 - 10:15 | Português | |
Poesia/Amor | MULHER | 0 | 665 | 04/28/2012 - 10:15 | Português | |
Poesia/Intervenção | AS ARMAS E OS BARÕES | 2 | 620 | 04/28/2012 - 17:11 | Português | |
Prosas/Tristeza | MEU SENHOR LEVE-ME À RUA | 0 | 641 | 04/29/2012 - 10:04 | Português | |
Poesia/Geral | UMA ESTRELA | 0 | 454 | 04/29/2012 - 10:14 | Português | |
Poesia/Geral | ÁRVORES | 2 | 601 | 04/29/2012 - 16:46 | Português | |
Poesia/Fantasia | SONHAR | 0 | 727 | 04/30/2012 - 09:46 | Português | |
Poesia/Geral | VONTADE PRÓPRIA | 0 | 688 | 04/30/2012 - 10:07 | Português |
Add comment