CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
59
Dia: olha as árvores restantes
em busca do mágico canto
dos pássaros
noite: sabe insone o dia passado
entre concretos e negros asfaltos
onde morrem pássaros e árvores
repete: entre dias e noites sua espera
desperta sentimentos e tristezas
com que não se alimenta e vê
pássaros: lembra o voo altivo do albatroz
em busca da força e vida no que encontra
caça e come entre ondas calmas
árvores: do outro lado da rua
alguém derrubou a árvore restante
e a cortou em pedaços
agora carregados
para longe.
(Pedro Du Bois, O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS,Vol. II)
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 542 leituras
Add comment
other contents of PedroDuBois
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | SOBRE A NOITE | 6 | 899 | 02/21/2010 - 18:57 | Português | |
Poesia/Geral | NORTES | 6 | 681 | 03/18/2010 - 19:05 | Português | |
Poesia/Geral | CIVILIZAÇÃO | 6 | 552 | 04/17/2010 - 18:42 | Português | |
Poesia/Geral | MAR ABERTO | 7 | 561 | 06/25/2009 - 22:22 | Português | |
Poesia/Geral | RAZÕES | 7 | 455 | 03/03/2010 - 19:46 | Português | |
Poesia/Geral | A LEVEZA DO TRAÇO | 8 | 741 | 09/22/2009 - 20:29 | Português | |
Poesia/Geral | PEDIR | 8 | 798 | 07/04/2009 - 01:32 | Português | |
Poesia/Geral | SOLIDÃO | 8 | 572 | 07/09/2009 - 22:27 | Português | |
Poesia/Geral | LETRAS | 8 | 813 | 08/21/2009 - 03:05 | Português | |
Poesia/Geral | TANTAS MÁSCARAS | 8 | 536 | 09/12/2009 - 17:13 | Português | |
Poesia/Geral | O PRIMEIRO EXERCÍCIO | 8 | 471 | 10/08/2009 - 01:32 | Português | |
Poesia/Geral | COTIDIANOS | 8 | 574 | 11/21/2009 - 22:23 | Português | |
Poesia/Geral | MAR ABERTO | 8 | 701 | 12/05/2009 - 14:20 | Português | |
Poesia/Geral | SILÊNCIOS | 8 | 637 | 12/07/2009 - 23:14 | Português | |
Poesia/Geral | DESNUDA | 8 | 568 | 01/07/2010 - 13:46 | Português | |
Poesia/Geral | O POETA E AS PALAVRAS | 8 | 527 | 01/16/2010 - 23:11 | Português | |
Poesia/Geral | RECORDAÇÕES | 8 | 384 | 01/14/2010 - 03:25 | Português | |
Poesia/Geral | SABER | 8 | 778 | 02/04/2010 - 03:31 | Português | |
Poesia/Geral | DESCONHECER | 8 | 436 | 03/05/2010 - 02:10 | Português | |
Poesia/Geral | TRISTEZA | 8 | 411 | 03/10/2010 - 05:18 | Português | |
Poesia/Geral | ESCREVER | 8 | 371 | 03/12/2010 - 03:22 | Português | |
Poesia/Geral | Sóis refletidos | 9 | 468 | 01/08/2010 - 19:28 | Português | |
Poesia/Geral | VIAJANTE | 9 | 431 | 01/18/2010 - 17:24 | Português | |
Poesia/Geral | O COLETOR DE RUÍNAS | 9 | 397 | 01/31/2010 - 12:34 | Português | |
Poesia/Geral | PASSAGEM | 9 | 588 | 02/18/2010 - 05:20 | Português |
Comentários
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
LINDO POEMA!
VEJO COMO QUE, ALGUÉM DERRUBOU O ÚLTIMO REFÚGIO DOS PÁSSAROS; SOMENTE SENDO ALBATROZ, PARA PODER VOAR, PLANAR VIVER!
MarneDulinski
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
Albatroz, Marne, ave de grande envergadura. Solto em ares e águas. Passeiam pela praia. Contemplam barcos em pesca. Nosso gosto. Nosso gesto. Nossa vontade. Talvez. Abraços, Pedro.
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
Bonita poesia mergulhada no tempo passado, presente e futuro, o dia e a noite para os que já foram e os que cá estão:
"repete: entre dias e noites sua espera
desperta sentimentos e tristezas
com que não se alimenta e vê"
Um abraço :-)
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
Somos assim, não, Manuela? Ares e pássaros. Grato pela sua leitura. Abraços, Pedro.
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
Pedro,
Adoro ler teus poemas , pois nos leva a uma analise profunda tanto do texto como de nós mesmos.
Não sei se essa é a tua interpretação, mais se não for me diga estou atenta a aprender.
Eis que de longe minha mente esta penso em você e tudo que esta ao meu redor a acontecer. Aguardo tua chegada olhando as folhas das arvores que aos poucos caem e peço que venhas antes da última. O cenário já não me traz tantas lembranças, o que me desperta no meio deste turbilhão é saber que retornará em breve. Volte logo não sei se aguentarei ver a folha da última arvore cair.
Aguardo tua interpretação.
Abç
Cecilia Iacona
Re: O NASCER DOS ARES E DOS PÁSSAROS
Cara Cecília: a graça do poema reside na liberdade com que os podemos ler: nossa leitura sempre é correta, independente do que o autor (quando o escreveu, pensou que fosse). Agradeço suas palavras e siga em frente! Abraços, Pedro.