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O tempo é agora
no ronco indistinto
da insónia do tempo,
veste-se de carmim o velho
persecutório de mãos roxas,
inchadas de sexo,...
a mínima hora de coisas
bem feitas deixa tudo
sem sentido,....
são de falta as lamúrias
insonoras de quem arrasta pó,
em vez de corpo,...
soaram trombetas de fel
quando o dia já fazia sexo anal
com a noite,
vestido de carmim achou-se
desfeito o ronco separado
da consumada morte
das tradições humanas.....
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quarta-feira, junho 3, 2009 - 16:21
Poesia :
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Comentários
Re: O tempo é agora
Bom poema, gostei de ler! :-)