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O UIVO DA NOITE
Trevas, silêncio, solidão…
A escuridão enfraquece os meus sentidos.
Noite fria e gelada, isenta de cor,
Assustadora e maligna, rainha do pecado sem pudor.
Um gemido faz-me tremer…
Uma voz faz-me delirar…
Um uivo irrompe nesta escuridão fria
Soltando os meus pesadelos no luar.
Ó noite tão bela e traiçoeira,
Conselheira do pecado e da podridão,
Despes a beleza de um dia quente
E apodreces o meu coração.
Loucuras apoderam-se de mim,
Destruindo as minhas entranhas,
Tremo assustado com o teu uivo
Vazio, despido mas cheio de manhas.
Somente sombras me fazem companhia
Nesta noite que me faz sufocar,
Onde o frio me gela a alma e a mente,
E louco me deixa ficar.
Sussurros na noite me inquietam,
Como se de uivos se pudessem tratar.
E eu deito-me quase inconsciente
Com o medo nas veias a fervilhar.
Resta-me fechar os olhos
E tentar adormecer…
Esconder-me do escuro que me agarra
E desse uivo que me faz tremer.
Ó noite solitária mas bela,
Não me assustes como o andas a fazer.
Pois meus sonhos tornam-se negros
E pesadelos começam a nascer.
Apenas quero voltar a sonhar
Com cor e esperança de um dia de sol.
Por favor não uives esta noite…
Deixa-me sonhar…
Deixa-me viver…
Deixa-me ser… Feliz.
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Comentários
Re: O UIVO DA NOITE
Uivo poético bom de se ouvir!!!
:-)
Re: O UIVO DA NOITE
Um Suspiro/Lamento? Representado num uivo melódico e melancólico, num pensar atónito.
Gostei, Abraço,
Pedro