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Observação

Caminhando devagar 
O olhar contra a luz do sol 
Os pensamentos distantes 
Como se o mundo não existisse 
Nem para os que desejam sonhar. 
 
Pássaros não voam mais 
Sem saber a direção certa 
Nem escondem no ninho 
Seus filhotes inocentes 
Que acabam de nascer. 
 
Ondas elétricas assustam 
Os ratos que desfilam pelos fios 
Camudongos ameaçadores 
Podem não fazer nenhum mal 
Mas nunca saberemos. 
 
Cada um faz o que quer 
Porque assim foi definido pelo tempo 
E o sol nascer em qualquer manhã 
São as diretrizes de um mundo em transformação 
Como os pilares de uma construção. 
 
No meu canto sozinho 
Apenas observo o desenrolar das coisas 
Os acontecimentos terríveis 
Que causam momentos singelos 
Naqueles que querem apenas pensar. 
 
Nunca deixe de falar o que sente 
Não cause mal a você mesmo 
Liberte-se das amarras e nós 
Que cerceiam a sua liberdade 
Como se você não pertencesse a esse lugar. 
 
Fale com a ousadia 
Com a coragem que lhe é peculiar 
Para que o mundo o conheça 
Como se faz necessário 
Para uma caminhada até o destino final. 

 
Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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quarta-feira, março 27, 2024 - 22:08

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Odairjsilva

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