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Ode à Castro Alves

A ilusão de uma vida
Que a luta embaralha
Que serve a cuca
Como uma culpa,
Uma desculpa,
Uma mortalha

Abre-te a ferida, o amor, a chaga
Que a compaixão sem a dor
A humanidade somente esmaga

Não apaga; A amarga
Necessidade de Deus
A necessidade de Passárgada

Por isso...

Erga, logo, em um só grito
Contra o nome do tirano
Contra o nome do infinito

Não importa que seja enfrente
Ao caos, a lama, o céu
Do oceano mais bonito

Levante-te! Antes que os antepassados
Cortem a sua carne crua
Vestindo a ti com as heranças de suor
E o peso das roupas que não eram tuas

Que vivem por mais que o tempo passa
Deixando a vós pernas cortadas
Somente a podre carapaça

Ferindo a ti com a luz morta que a noite traz
Semeando o sangue em nossa terra
A “liberdade” perante a guerra
A batalha ilusória por nossa Paz

Sem saber que batalhas são infindas
Futuras, sempre futuras
É o que nos faz!

E corpos passivos, mansos,
Estáticos.
Estes nunca!
Estes jamais!

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quarta-feira, setembro 15, 2010 - 02:13

Poesia :

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Carneiro

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