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Os renegados
Cortaram-me os pulsos
Cerraram-me os dentes
Embargaram-me a voz
Mutilaram-me os membros
Castraram-me o sexo
Roubaram-me a cidadania
Os direitos, o prazer de viver
Nunca me foram sequer cobrados deveres...
Joguei a licenciatura pela janela fora
Nunca me serviu rigorosamente para nada
Sobrevivi à margem da sociedade
Engrossei as listas da precaridade
Hoje, sou velho para uma oportunidade
Um homem que arrasta a sua existência
Condenado à apatia dos alienados
Inadaptado, desenquadrado
Nem estatuto de desempregado tenho
Afinal, quem é que eu sou?
Pouco mais que um indigente
Profissão: Pela Pátria, renegado!
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Comentários
Dói muito o país no teu poema
Dói muito o país no teu poema e nos peitos feridos dos renegados.
Que não se calem os poetas!
Grande abraço Nanda.
Comentário.
Lindo o poema acredito ser o lamento mundial de todos os cidadões de bem injustiçados pela estrutura social decrepta que todos nós vivemos.
Um abraço.
Num mundo de injustiça e
Num mundo de injustiça e injustiçados
fazem cada vez mais sentido
os textos de intervenção
- As palavras não podem permanecer indiferentes.
1 abraç0o!
_Abilio