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Paralelos inexactos

Sei-te num vértice
de um gesto meu,
tão longe e tão perto
que um poema
o pode cativar de ternuras.

Porém, o medo sucumbiu
na acidez do distante,
e por instantes paralelos
o inexacto uniu as margens
em vertigens do meu leito
- e tu, no extremo
era o vazio comum à erosão
num olhar que não sabe mentir…

Talvez tenhas sido também
a ave por mim ferida
caída no espaço morto
de neutralidades,
na colisão de alguns sentires
mais incrédulos do querer,
que a razão de os saber
alastra pela insónia…

Mas na igual subi tez
de não saber
no tacto dos meus sonhos,
assim retornas
também,
ao cume dos meus braços quentes
em que somos amantes
das manhãs,
na aurora de um amor
que nos algema e une…

Submited by

quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 20:58

Poesia :

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JoseAntunes

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Paralelos inexactos

LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
MarneDulinski

imagem de jopeman

Re: Paralelos inexactos

No instante paralelo e à proximidade do inalcançável o amor que algema e une

Gostei bastante

Abraço

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Paralelos inexactos

Lindo poema de amor.

Parabéns,

um abraço,
REF

imagem de ÔNIX

Re: Paralelos inexactos

António,

Sempre um prazer ler-te
nas entre-linhas paralelas de um momento teu,
que poderia ser meu
se soubesse traçar as linhas exactas do teu momento.

Assim sendo,
fico-me nas linhas
e
entre linhas de um poema teu,
que adorei

beijos

Matilde D'Ônix

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