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Pierrot

Pierrot extemporâneo,
adornado como cristal de Murano,
buscou o nababesco
e o desenho burlesco
no "Resplendor" em Arabesco.

Pouco se importou
com o zurro da malta,
que na baixa
e na cidade Alta,
pediu sua cabeça
como adereço
da ala "dos sem apreço".

Desfilou suas alegorias,
fingiu suas alegrias,
gozou suas orgias
e no fim, quando amanheceu,
nem o espelho o reconheceu.

Pierrot sem Colombina,
sem lantejoula, sem purpurina.
Só uma tristeza, dobrando a esquina.

Submited by

segunda-feira, novembro 30, 2009 - 14:16

Poesia :

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fabiovillela

imagem de fabiovillela
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Título: Moderador Poesia
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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Pierrot

O amor para ser amor, tem que ser triste.

Para ser poesia, tem que ter tristeza.

(Assim fala o Poetinha Vinícius).

A história destas entidades mitológicas usa e abusa da tristeza. É uma lição de vida.

Parabéns,
um abraço,
REF

imagem de cecilia

Re: Pierrot

Pai,
Estou torcendo que esta tristeza faça parte somente da tua poesia, e não de teu coração.

Bjs

De sua filha

imagem de MarneDulinski

Re: Pierrot

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski

Em tempo: De repente aparecerei no seu blog, não para te
espantar, mas sim para me encantar, com toda certeza!

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