Platonismo

Dentro de um olho, focando a pupila e a íris, um bicéfalo revejo.
Uma ténue luz de paixão brilha no olhar.
É entusiasmante, mas há a cobardia... o não correcto.
O simples acto da suposição, da possibilidade do eventual acontecer, sem nunca, SEQUER, chegar a ser.
A culpa é da monotonia... isto se há culpa e o que quer que seja essa sensaboria!
Do sempre ser igual, sem nada de novo para crescer.
É uma faísca que electriza o meu corpo e o percorre de norte a sul, inundando todas as células deste ser e que renova, faz brilhar e resplandecer.
É um estímulo mental, emocional e corporal.
É uma cobardia igualmente...
Apesar de tudo... NUNCA ser.

22agosto2010