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Poema a um anjo

Como hei de conquistar a pureza dos teus lábios
Se me sucumbe um desfiladeiro de quimeras
Como violarei a castidade dos teus gestos
Se me profana a esfacelar papoulas enegrecidas.

Não foram as solidões dos amores matutinos
Pouco menos as crisálidas formas virginais
Creo que te foram menos que frágeis vendavais
Refeitas informes sobre escarpas colinas.

Haverá hesitação se triste for teu coração
E anterior fosse a tua escultural beleza
Vibrante sobre estas frágeis formas marginais.

Ou dois translúcidos cristais enviesados
Sob uma triste e opaca colina de outono
Tintas em descolorida aquarela barroca.
 

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domingo, julho 3, 2011 - 04:22

Poesia :

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ntistacien

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