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Por aí nasceriam poetas
e mortiças almas abrilhantar
com pequenos nadas de que é feita a vida?
Talvez víssemos miragens
nos desertos soturnos de pessoas mumificadas,
nos cinzentos que envolvem paisagens
que choram nos silêncios ignorados
definhando na solidão…
E se houvesse poetas honorários
a cada esquina da cidade envergonhada
onde caras chupadas, inertes e salgadas
deambulam embrulhadas nos seus fantasmas?
Talvez fizessemos outro mundo nascer
desacorrentado de dogmas impositivos,
despojado de touros enraivecidos
semeado de fontes incansáveis
secando o cancro da podridão…
Se e Talvez…
Por que não acasalar
a possibilidade e a dúvida
e daí nascer a certeza
que no mundo das palavras,
a fantasia mais imperfeita
seria música eleita
no poema da nossa vida!
OF
(Neste poema seguem o meus votos de uma quadra pascal em harmonia)
http://portate-mal.blogspot.pt/
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Comentários
P/ Nuno Lago
Obg pela tua presença e comentário, amigo Nuno.
Bjinho :)
Por aí nasceriam poetas
Os deuses se compadeceriam... pois "se houvesse poetas honorários a cada esquina da cidade envergonhada..." não haveria amores nem versos nem musas, um lugar de máscaras, sem piedade!
Bom mesmo, Odete!
Tem um bom fim-de-semana.
Beijo
Nuno