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Quando eu morrer

 

Como encarar o sangramento no espelho?
Como aceitar a partida da minh’alma?
Imensurável me é a confusão dos sentidos e o medo
Falhas me são as tentativas de manter a calma

Não ha luz proeminente
Estou só no crepúsculo inquietante
Entre a dor física e da aceitação na mente
Cada vez, mas de vosso tão cruel mundo estou distante

Não haverá elegias a me distrair
Não haverá corais divinos a me embalar
Não haverá caminho por onde subir
Não haverá deus algum a me esperar

Quando eu morrer tudo irei esquecer
Nada eis de comigo levar
Em reminiscências de outrem é só aonde irão me ter
Se não por completo me apagar...

Alguns vão chorar como eu hesitar
Outros talvez sejam mais receptíveis a morte
Sentirão minha falta ao que algum momento recordar
Mas também serão fortes

E tudo irá se recompor
A vida não fluirá em mim
Mas nem por isso terá ela se dissipado
Sendo para todos um fim.

Quanto a você, minha partida vai te acometer,
E, Mais que a qualquer um castigar
Porem saberá como ninguém como deve ser
Quando me for, seu coração comigo vou levar...

As lagrimas em sua face...
A dor, o sofrimento, a tristeza tudo vai terminar
Estes Símbolos de nosso desenlace
Junto de mim terá de enterrar...

 

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quarta-feira, dezembro 22, 2010 - 01:51

Poesia :

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Jhyn

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Comentários

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Gostei.

Gostei.smiley

imagem de malentacchi

A morte, simbólica ou não, é

A morte, simbólica ou não, é inexorável. Independentemente do quê morre ou da veemência com que se morre, é sempre inexorável. Saber sublimar estes signos não é uma tarefa fácil

 

=)

imagem de antonioduarte

Olá Jhyn, gosto do seu

Olá Jhyn,

gosto do seu estilo rimado.

É sempre bom encontrar o, ou, (a) artista quando o mesmo, (a) se exprime de forma tão desenhada.

Gostei de te ler.

Abraço.

imagem de Jhyn

Olá, fico muito feliz que

Olá, fico muito feliz que tenha gostado !

Abraços .

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