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Quando menos se espera
Quando menos se espera
Os signos soltam-se dos demais
Procurando novos significados
E eu continuo ignorando,
O que é viver com os pés
No chão, tentando perceber
O som que vem do céu
De minha boca aberta toda,
Toda aberta do calcanhar
Ao fémur passando p’la
Omoplata, subindo a Cava
Veia deste meu coração
Sem terra, alta erva ou horta…
Quanto menos me sinto
Levado plo destino mais sou,
Assim o céu nos desprenda,
Quando menos se espera,
As palavras soltam-se no ar
Prolongando velhas frases,
E eu continuo ignorando
O que é viver com os pés
No chão, tentando perceber
O som que vem do céu
De minha boca aberta,
Toda aberta do calcanhar
Ao fémur, passando p’la
Omoplata subindo a Cava
Veia deste meu coração
Sem terra, alta erva ou horta…
Quando menos espero,
Ser e desejar são a minha arte
E a minha arte sou eu num só…
Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
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Comentários
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peloprimeiro cometário ,estive afastado quase 10anos
daqui
comentario
Joel muito bom esse seu poema!
quanto menos se espera
eis que ... (obrigado)