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Quando os homens
Quando os homens se abstiverem
de pintar prodígios em dissipação
encher em tons pastel
os espaços vazios
quando não pesarem mais o coração
em balanças desconectadas das consciências.
Quando os homens se abstiverem
de arquitecturas egocêntricas
esculpidas pelo suor alheio
renunciarem de usar o génio da cultura
em malabarismos ilusórios
promessas em laivos antípodes.
Quando os homens se abstiverem
da efémera ambição em contenda
vislumbrarem corais encantados
enterrados com raízes distorcidas.
Regressariam por certo
à imperturbalidade desta realidade
respirariam utopia acordados
num planalto com muito espaço.
Mas os olhos abertos caíram no fim desta poesia.
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Poesia :
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Comentários
Re: Quando os homens
Belo momento de reflexão.
Li duas vezes, para ter a certeza que os olhos cairam, mas NÃO SE FECHARAM.
:-P
Bjs de saudade
Re: Quando os homens
Olá Ana
Não te tenho visto por aqui. Um prazer ler-te neste espaço, também.
Trazes um bom poema. Muito bom mesmo, Pena que os olhares se desvaneçam e não enxerguem novos horizontes
Beijos
Dolores Marques
Re: ...
AnaCoelho,
Gostei da reflexão! :-)
Re:
AnaCoelho!
Regressariam por certo
à imperturbalidade desta realidade
respirariam utopia acordados
num planalto com muito espaço.
Gostei!
MarneDulinski