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Sem título - Uma Ode ao Horror
Desceu as escuras escadas
Até à escura cave,
Daquela casa assombrosa,
Com uma aura negra e misteriosa.
Pondo a mão num bolso,
Repara que tem um isqueiro.
Numa rodada o acende e rapara
Do seu lado direito, num pequeno candeeiro.
Ao óleo chega o lume
E o cheiro a podre intensifica-se.
Alumiando a toda a volta
A cave na qual entrou, o seu olhar "horrorifica-se".
Penduradas nas paredes
Outras como ela se encontram.
Ora crucificadas, ora torcidas, de cabeça para baixo,
No tecto,qual será a história que contam?
Esquartejadas, esventradas, ensanguentadas,
Outras sem sangue.
Umas sem pele, outras com ela rasgada
Olham o infinito com olhar estanque.
"Nem os olhos lhes fechou",
Pensa a pobre rapariga
Que sem notar e sem aviso
Sente a faca cortar-lhe a barriga.
Caindo no chão sem reflexo,
Submergindo no sangue das moças,
Pensa em reagir e fugir
Mas sente que lhe fugiram as forças.
Sem mais nada poder fazer
Olha o infinito, com o olhar estanque.
Deixa-se então levar pelo negro anjo
Que espera que escoe todo o seu sangue.
Este é negro.
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Poesia :
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Comentários
Re: Sem título - Uma Ode ao Horror
As emoções são a realidade da escrita!
:-)
Re: Sem título - Uma Ode ao Horror
Sem dúvida, muito melhor este! por tudo o que revela sem que revele coisa alguma, mas o negro é mesmo isso, nunca se sabe o tem e o onde está, mas sabe-se que existe.
Beijo
Re: Sem título - Uma Ode ao Horror
Mas que cenário mais aterrador!
É um guião para um filme?
Não é negro, é um negrume completo!
Mas muito bem escrito!
Horror é isto...
(Vi o teu blog. Muito bom!)
Abraço de HORROR ahahahah
Re: Sem título - Uma Ode ao Horror
Foi só um poema, que me veio à cabeça. Mas é digno de uma cena de cinema. Por acaso não tinha pensado nisso. Ainda bem que gostaste. Obrigado pelo comentário.