CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
SENTADOS NO CHÃO
Deixem que me sente no chão
onde e quando quiser.
Não me peçam mais que isso.
Os incautos que fiquem em bico dos pés.
Eles sim,
podem e devem esgravatar
o pescoço num colarinho branco.
subir à torre do relógio para mudar a hora
da sua própria existência.
Marquem nas agendas,
publiquem na agenda cultural do burgo.
Nós os sentados no chão lá estaremos
para fazer a reportagem-cerebral
dos vossos actos.
Não sei se aplaudiremos,
duvido!
Isso, porque teremos as mãos ocupadas
a semear na terra que nos cerca
as muitas gravatas que vocês já não usam
porque saíram de moda
e os sapatos gastos
por tanta hora em bicos dos pés.
Tipo, funeral dos abrigados
da sorte-pequena,
dos infames saldos das opiniões alheias.
É verdade,
os sentados no chão até vos compreendem,
apenas não partilham convosco o mesmo caixão. Preferimos ser cremados
dentro de uma tasca com uma mini na mão.
Não sabem onde é?
Fácil!
Perguntem à vossa consciência
se a rua que leva ao amor passa por lá.
Deduzo que vão ter a resposta,
não tenho a certeza é se a vão ouvir.
Desculpem, dói-me a alma,
vou sentar-me no chão
e escrever um poema de paixão.
Talvez noutro dia nos voltemos a falar,
aí explicar-vos-ei o que isso é.
JFV
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 630 leituras
Add comment
other contents of JOSEFVICENTE
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Dedicado | Canteiro | 0 | 1.800 | 03/21/2011 - 03:03 | Português | |
Poesia/Geral | ESCADAS | 1 | 1.930 | 03/15/2011 - 00:45 | Português | |
Poesia/Dedicado | O avesso do som | 1 | 1.463 | 03/07/2011 - 02:03 | Português | |
Poesia/Aforismo | Voltei de onde não parti | 2 | 1.443 | 03/06/2011 - 23:15 | Português | |
Poesia/Amor | Rainha das dores | 2 | 1.721 | 03/03/2011 - 00:27 | Português | |
Poesia/Amor | Venham | 2 | 1.606 | 03/03/2011 - 00:14 | Português | |
Poesia/Amizade | CIRCO | 2 | 1.857 | 03/03/2011 - 00:04 | Português | |
![]() |
Fotos/Pessoais | EU | 1 | 2.229 | 03/02/2011 - 16:04 | Português |
Poesia/Aforismo | VOZ DE RUA | 1 | 1.541 | 03/02/2011 - 15:32 | Português | |
Poesia/Aforismo | A tristeza de hoje | 1 | 1.549 | 03/02/2011 - 15:22 | Português | |
![]() |
Videos/Perfil | 1083 | 0 | 2.154 | 11/24/2010 - 23:09 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 3165 | 0 | 2.193 | 11/24/2010 - 00:54 | Português |
![]() |
Videos/Poesia | O poema não - João Negreiros | 0 | 2.515 | 11/19/2010 - 23:38 | Português |
![]() |
Videos/Arte | O PRINCIPEZINHO | 0 | 2.552 | 11/19/2010 - 23:38 | Português |
![]() |
Videos/Arte | MI CAJITA DE MUSICA | 0 | 2.125 | 11/19/2010 - 23:38 | Português |
Ministério da Poesia/Dedicado | ABANDONEI A VILA | 0 | 3.075 | 11/19/2010 - 19:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | LABIRINTO DE TORMENTOS | 0 | 2.271 | 11/19/2010 - 19:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Tristeza | O DIA QUE NÃO TENHO | 0 | 2.229 | 11/19/2010 - 19:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | VIDA DESFOCADA | 0 | 1.985 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Não sei como sou | 0 | 2.421 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | CAIU-ME UMA LÁGRIMA | 0 | 2.431 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | SENTADOS NO CHÃO | 0 | 2.498 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Carrossel | 0 | 2.974 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ÉS O QUE NUNCA FUI | 0 | 2.858 | 11/19/2010 - 19:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | ÉS O QUE NUNCA FUI | 0 | 2.729 | 11/19/2010 - 19:26 | Português |
Comentários
Re: SENTADOS NO CHÃO
Pois... Todos nós um dia já nos sentamos no chão.
Bem, nem todos! Mas a vida dá voltas!
Beijo, poeta de alma
Carla
Re: SENTADOS NO CHÃO
Tipo, funeral dos abrigados
da sorte-pequena,
dos infames saldos das opiniões alheias.
Dizes bem, isto destrói viveres!!!
Um poema mesmo muito bom, causa alertas à consciência!!!
:-)