CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

SEXTINA 28

 

Não vejo mais saída, quero o cais,
Perdendo cada vez sempre distante,
Amor que não terei, enfim jamais,
Envolto nas saudades, delirante...
O sentimento queima, duro e forte.
Amada, te desejo boa sorte...

A vida se traduz e molda a sorte
Meu barco se permite e trama o cais
Depois de cada instante encontro o forte
Momento aonde eu vejo mais distante
No quanto poderia delirante
Somente se mostrasse enfim jamais,

O quanto poderia ser jamais
Apenas determina a mesma sorte
Tramando cada passo delirante
E nisto o que pudesse em cais
E o mundo se aproxima e já distante
Ousando ser decerto bem mais forte,

O coração invade torre e forte
E neste caminhar mesmo jamais
Ainda que se passe, além distante
Traçando o que pudesse noutra sorte
E sei do quanto vivo em raro cais
Cenário tantas vezes delirante.

O tanto quanto pude delirante
E nisto se fizera bem mais forte
O manto se apresenta como um cais
Deixando no passado o que jamais
Mudasse no final a velha sorte
E trama nova estrada mais distante,

E sei do que se vendo hoje distante
Expressa num momento delirante
Ditando com firmeza a melhor sorte
E quando se pudesse ser mais forte
Vivendo o que não pude, pois jamais
A vida se presume além do cais.

O quanto deste cais sigo distante
E mesmo se jamais sou delirante
Ousando ter mais forte a velha sorte.
 

Submited by

domingo, janeiro 2, 2011 - 15:58

Poesia :

No votes yet

MarcosLoures

imagem de MarcosLoures
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 anos 14 semanas
Membro desde: 12/13/2009
Conteúdos:
Pontos: 369

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of MarcosLoures

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Soneto HOMENAGEM A ANTERO DE QUENTAL 2 990 07/27/2011 - 10:49 Português
Poesia/Tristeza UM NOVO PROMETEU 0 1.204 03/04/2011 - 18:45 Português
Poesia/Soneto SONETOS 2 1.159 03/02/2011 - 14:43 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 05 2 1.464 01/04/2011 - 07:36 Português
Poesia/Soneto INCERTEZA 0 1.067 01/04/2011 - 07:33 Português
Poesia/Soneto JARDINEIRO 0 942 01/04/2011 - 07:32 Português
Poesia/Soneto CICLO DA VIDA 0 1.075 01/04/2011 - 07:31 Português
Poesia/Soneto O TEMPO 0 1.017 01/04/2011 - 07:29 Português
Poesia/Soneto SAUDADE 0 1.071 01/03/2011 - 20:51 Português
Poesia/Soneto QUERIDO AMIGO 0 1.095 01/03/2011 - 20:24 Português
Poesia/Amor AS ARTIMANHAS DO AMOR 0 998 01/03/2011 - 18:11 Português
Poesia/Soneto MEU VERSO 0 1.108 01/03/2011 - 18:02 Português
Poesia/Soneto SONETOS 0 1.030 01/03/2011 - 16:27 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 06 0 1.222 01/03/2011 - 15:50 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 04 0 1.170 01/03/2011 - 13:33 Português
Poesia/Soneto À DEUSA POESIA 0 864 01/03/2011 - 12:57 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 03 0 942 01/03/2011 - 12:35 Português
Poesia/Geral SEXTINA 19 2 1.135 01/03/2011 - 11:56 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 02 0 933 01/03/2011 - 11:49 Português
Poesia/Soneto ALGUNS SONETOS 3/1/11 01 0 1.139 01/03/2011 - 11:15 Português
Poesia/Soneto NADA VEM 0 1.000 01/03/2011 - 10:46 Português
Poesia/Soneto TEU PASSO 0 980 01/03/2011 - 10:38 Português
Poesia/Soneto NÃO PUDE ACREDITAR 0 1.020 01/03/2011 - 10:22 Português
Poesia/Soneto MEU CANTO 0 1.088 01/03/2011 - 10:15 Português
Poesia/Soneto ESPERANÇOSO 0 1.148 01/03/2011 - 09:47 Português