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SEXTINA 29

Vivendo num palácio sem pudores,
As gralhas esquecidas sugam sangue.
Olhos esfomeados, lutos, dores...
O perfume emanado, lembra mangue,
A praça não cabendo esses atores.
Nas mãos estropiadas trazem flores...

Ainda que pudesse ter em flores
O mundo se aproxima e em tais pudores
E neste desenhar somos atores
A vida se explodindo em dor e sangue
Pisando com terror em ledo mangue
E mostra com ternura raras dores,

E quando se vencessem tantas dores
Cevando com cuidado raras flores,
Apesar de saber do imenso mangue
E quando se desdenha dos pudores,
E mostra este cenário em pus e sangue
E deste caminhar somos atores,

No todo se desenham tais atores
Trazendo no final, diversas dores
A sorte se traduz em medo e sangue
Ainda que pudesse em raras flores
Vencendo quaisquer medos e pudores
No tanto quanto possa em meio ao mangue.

O mundo se traduz apenas mangue
Ousando além do quanto são atores
Os olhos se mostrando entre pudores
Falando tão somente destas dores
E espalho com ternura e sonho flores,
E o tempo se traduz em medo e sangue.

A vida se explodindo em ledo sangue
A senda se aprofunda em mar e mangue
Aonde se queriam tantas flores
Os sonhos são deveras quase atores
Marcando a cada dia novas dores
Vivendo sem temor raros pudores.

E quanto em tais pudores trama em sangue
Ainda quando em dores vejo o mangue
Ousando além de atores, nossas flores.
 

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domingo, janeiro 2, 2011 - 16:16

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MarcosLoures

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