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Sonso e Truncado

Pegar o norte nos braços
Levá-lo ao berço,
Mimo cumpri-se
Sanguessugas nas grades

Quem sabe lá
Dali até lá
Manjedouras
Berços não são
Deveras um aninar
De tabuleiros nas estrebarias
Imundícies embarafustadas térmites
Precípite oblíquo contra um sorriso a nado

Um tonto ombro
Cujos ossos tremem
Tiritam soluçam
Com nervos bravios
Nas danças ebulidas às linhas
Encaram com olhos pela metade
Visando a um fim
Ou um vá-se embora.

O Eufrates não é um Tigre
Disparate à custa
Uma ofensa
Dos dois em um jocoso

Esquece!

Impossível falar!
Sambas pisam na porta
Da casa.
Hilário alheio pôs-lhe roído
No adultério da palavra.

Limpe seus lábios
Que tuas palavras estão sujas.

Tem-nos nas sobras
Outras suaves esperanças do fim do dia,
(Umoutro) sangue subiu-lhe o rosto,
Que só do arco-íris
Nada amamenta,
Mas no peito da memória
Algo soberbo
Bebe todo o leite

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quinta-feira, janeiro 12, 2012 - 15:40

Poesia :

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Alcantra

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