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Barro frio

Alguma vez além tão desejo de quem ama o olho que salta o vidro da janela.
Aquele dedo tocou o pecado incontrolável sonho tonto zunido da delícia.

Ave Maria inundada ao som dum estalido de arma.
Girinos se contorcem e velejam o ar da calçada.

Vamos ameaçar nossas narinas e nossas raivas,
Nossos cetros eretos encontram uma lua na caricatura pura
Da velhaca que esfulinha seus débeis diamantes de prazeres.
Alucinante algum dia tisne rufa na queda da cabeça até o passeio

Quem grita quer atenção quem ama tem medo

Sim, na agrura, no óbice amedrontador da lenha acesa no sonho da brasa
Sonhos fetais amamentam um ditado dom do soluço

Derretimento do sabor na fina lâmina da espada
Fincar, fincar até ferir o cuidado
A certeza tem somente um caminho,
Mas pode pegar o lado da dúvida

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terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:12

Ministério da Poesia :

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Alcantra

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