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Tudo que faço ou medito

Tudo que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço –

Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.

13/09/1933

Fernando Pessoa

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terça-feira, dezembro 30, 2008 - 00:47

Poesia :

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FernandoPessoa

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Comentários

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Re: Tudo que faço ou medito

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

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