Um dia mais!

Mais um dia que se passou...
Minha fraqueza é dizer-me não,
Que de forma ridículo me acusou.
De viver uma vida de antemão
Vida minha passageira que sou...
Dedico-me a te, e não abre seu coração,
Não me ouve, por isso não me notou.
Sentiu-se insegura na via então...
Da minha amizade que de te parou
No teu imaginário de tua ação...
Alentou-me e cultivou
Sempre no acorde de tua canção
Que do mais singelo me tocou...
Ah! Tempos de bons momentos que são
Passam e você não me notou
Quão simpatia por você então...
Desfrutar do sorriso que revelou,
De ir ao céu e voltar ao chão,
Na doçura a simpatizou,
Do toque de um olhar à vibração.
Da docilidade me sondou...
Mas na fúria de tua impulsão
Deixar-me-ia triste como sou...
Por desacreditar da localização
Da via que me colocou
Por estender a este sentimento a mão
Criticou-me, e como falso me julgou...
E por mais nada me fez comparação
Por mais que tenha vivido, me negou.
Com ciúme na força da emoção...
Ah! Como minha amiga mudou...
Não me dá uma só atenção
Meu coração vendo isso travou
Ouço uma bela canção
Porque você não voltou
A sua velha mania de dizer amigão...
Sinto sua falta, e vejo só o tchau que manda.
As lágrimas esparramando-se no chão
Com tantas saudades de te, ó Nanda...
Um dia mais, um dia menos sem te ver.
É sentir gotas de eternidade na distância...
Macerar-me-ia dentro do meu ser
Que por mais que fica em me, a tua essência.