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Um esgar lôbrego (II)
Discorrem palavras assertivas
Sobre pecados no altar da humanidade,
Por entre a liberdade selvagem e desconcertante da natureza.
Quero ser nada perante os Homens,
Nunca me admitir ao vosso pesado julgamento.
Vilipendiem meu semblante e
Posicionem suavemente a corda da indignidade
Na anatomia do meu pescoço.
Não temo pelo reencontro com a morte,
Por demonstrar devoção ao solo mádido.
Após a passagem das nuvens, revejo com prazer
A imponência das forças de Gaia.
Não tenho misericórdia por mim,
Respirei na cálida brisa,
Mergulhei em marés, como uma alma indecisa.
Não conheci rostos, nem nomes.
Edifiquei memórias de lugares e gestos
Para suprir o mais lídimo dos desejos: aprender.
Até que a perdição toldou-me os sentidos
E mesmo assim abençoei a sua sombra.
Sonhei em despedir-me de ti,
Mesmo antes de te conhecer
Às portas de uma noite gloriosa.
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Comentários
Re: Um esgar lôbrego (II)
Artemis
há momentos da vida em que nos sentimos assim por isso realço esta estrofe porque me vejo nela tantas e tantas vezes:
"Não tenho misericórdia por mim,
Respirei na cálida brisa,
Mergulhei em marés, como uma alma indecisa."
Um abraço :-)
Re: Um esgar lôbrego (II)
Muito bom, gostei de ler!
:-)
Re: Um esgar lôbrego (II)
Artemis!
E mesmo assim abençoei a sua sombra.
Sonhei em despedir-me de ti,
Mesmo antes de te conhecer
Às portas de uma noite gloriosa.
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne