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UM OLHAR

 

Um olhar

 

 

É bom apreciar mas não julgar,

O que os meus olhos vêem junto ao mar,

Posso apreciar olhando, mas não mexendo,

É assim que mandam as regras e eu vou vendo,

Sentindo o coração bater de alegria,

Mas, valha – me a Virgem Maria,

Se as outras que vejo são virgens ou não,

Isso não posso saber, faz acelerar o meu coração,

E o calor do meu corpo vai subindo,

E pelas janelas dos meus olhos ele vai saindo,

O meu pensamento afinal, vai julgando,

Enquanto estou sentado ou andando,

Eu quero estar sempre pronto para olhar,

Para tudo o que vai passando junto ao mar,

E assim, eu me vou sentindo mais fresco,

A minha idade não importa, eu não esqueço,

O que importa é o que vejo e o meu coração bate,

Dando sinais de amor e não de combate,

Pois ele só é amante de uma mulher só,

E tudo o mais que o que pensar não seja pó,

Pois dó não quero que tenham de mim,

Eu quero viver como eu desejo, sou assim,

Não quero nunca mudar enquanto viver,

E também ir olhando enquanto puder,

Para as coisas boas que a vida me oferece,

E usando – as ou não conforme me apetece,

Eu quero viver dando vida ao meu tempo,

E não dar tempo à vida enquanto for vivendo.

 

 

 

 

Salvador da Bahia, 6/11/2010 - Estêvão

 

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terça-feira, março 27, 2012 - 12:26

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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Comentários

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Muito bom... Bjs na

Muito bom...

Bjs na alma,

Keila... .....)...(@

:)

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