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A calmaria de uma tempestade
A mim tem-no feito, continuamente, ao longo dos últimos seis anos.
A minha história é um pouco equiparável à de todos os outros que vivem à face desta terra, os mortos meramente moribundos e as suas almas vagueantes, que incessantemente procuram pela vitória que não alcançaram em vida, a tal clamada paz.
Sentei-me hoje, sem querer traduzir o que sinto em palavras, algo tão ignóbil ao meu ser, por ser apenas escrever e de mim nada mais brotar, ou talvez é a vida que mais uma vez tenta, me passar a perna.
Hoje, sou eu, e a incerteza que me atormenta, um fantasma morto, transcrito nesta folha de papel, tentando elaborar um rascunho digno de mim, já temendo a falha que eu espero, comum.
Tenho tentado por tempos meios me procurar, usei a rebeldia que me é inata, bebi quando não devia, menti despreocupadamente, beijei seres como eu, apalpei novos terrenos e olhei frustradamente para o plano, o meu caminho. Usei pessoas do passado para ajudar as do presente e alberguei sonhos em números figurativos de alguém quase ou tão, irremediavelmente, destruído como eu.
Que não me acusem de não ser autêntica, sou eu que escrevo, beijo, toco, olho. Eu, na minha arrogância que olho para tudo, convencida de que posso encontrar as respostas para questões mais que pertinentes.
E sim, espero que sim.
Nestes últimos tempos tenho feito o que não quis, tenho esperado por frustração, e a cada dia que passa um pouco de mim fica mais enterrado algures, louco por experiências e as tal mal fadadas respostas.
Estas questões e estas respostas no fim de nada servem, se de um meio conciso, delas não brotar em essência, profusa melodia de uma canção de embalar.
Joana.
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Comentários
Não há razão para tanto.
Bela figura humana,
devias acreditar mais na simplicidade de teu olhar,
ele nos invade como luz lunar...
E esta simplicidade que teus olhos, deverias levar para as atitudes de vida.
Simplesmente assim... Tornarias-te feliz.
A razão cabe a cada de um de nós julgar.
Rivaldo Barros, obrigada pelas tuas palavras :)
Os actos mais simples são os mais felizes!
Joana.
Olá Joana! Há sempre uma fase
Olá Joana! Há sempre uma fase na nossa vida onde nos sentimos perdidos, mas acredito, porque passei por isso, que há um momento em que encontramos quem somos. Apenas precisamos de um empurrãzinho. ;)
Olá Samantha! Em primeiro
Olá Samantha!
Em primeiro lugar, agradeço pela amabilidade que empregas nas tuas palavras.
E sim, quem nunca se sentiu perdido que se acuse!
Há sempre alguém que nos toca, sem sentir. É esse toque, que nos torna invencíveis aos olhos de qualquer ser.
Beijinhos,
Joana.
A calmaria de uma tempestade
Com a tua luz desmistificas a fealdade dos fantasmas! Os que como nós buscam as respostas que nunca haverá, incontornavelmente têm de vaguear no seu íntimo para desvendar o mistério da beleza de todas as coisas. Bjs. Nuno.
Olá Nuno, Sim, tenho a
Olá Nuno,
Sim, tenho a certeza que muitos de nós ainda procuram por respostas, para questões ínfimas e nem só.
Os curiosos são mesmo assim.
Beijinhos, Joana.
Obrigada João :)
Obrigada João :)
bebi quando não devia, menti
bebi quando não devia, menti despreocupadamente, beijei seres como eu, apalpei novos terrenos e olhei frustradamente para o plano, o meu caminho. Usei pessoas do passado para ajudar as do presente e alberguei sonhos em números figurativos de alguém quase ou tão, irremediavelmente, destruído como eu.
Esta parte, muito boa.
Boa escrita