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Droga na cidade, droga no campo
Acredito que o vício começou bem depois de quando apanhavas cerejas no campo do vizinho, de quando ias ao café com os teus irmãos, de quando batias neles e eles em ti assim que se chateavam, fosse pelo que fosse.
Desde que me lembro a tua imagem é de um homem com barba, não muito limpo, pouco presente em casa, fumador, com casacos de cabedal e cabelos alagados,mal-educado até, muito preto e vermelho e uma grande dor de cabeça p'ra velhinha. Simultaneamente davas e continuaste a dar-me atenção, a tentar brincar comigo, apesar de manter sempre o pé atrás pelas chamadas de atenção que ouvia consecutivamente,
Posso perfeitamente recordar-me de muitas das asneiras que foste desenvolvendo, desde as pequenas moedas que evaporavam até que a própria carne que te alimentaria levaste, tudo que deixavam que percebesse, sem resguardarem a 'menina bonita' do lado mau da vida, foi para que guardasse como exemplo a não seguir.
Vejo o brilho nos olhos, mesmo se não lágrimas, dela quando se fala no teu nome, na tua presença seja lá onde for, por alívio que tenha sido a tua ausência, o coração reanima saber que o teu se mantém vivo.
Queria-me cruzar com a tua imagem por ser portadora de uma felicidade para ela e também pela curiosidade, e não o queria simultaneamente, não por certamente não me reconheceres, mas pela agonia que despertaria em mim pela estranheza de te ver assim, como nunca vi, nunca a bater tão no fundo...
Adroga é nas cidades, a droga é no campo, a droga é onde cada um quiser e onde cada o outro não quer!
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