CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Só, sem chance
No transparente canto do prato caroços de azeitonas enamoram-se e num despejar de chuva com trovões gritando ao longe nas piscadelas das nuvens matreiras, há uma Andrômeda furiosa gesticulando raiva. O pai do moço ainda seco e enrugado blasfemou tonto torto turvo pior que os estouros das flatulentas descargas atmosféricas... Não criem o caos que sou causo de tudo que ainda chuta e soca o que cospes co... O rio veio o osso caiu a barba molhou, duro ali ficou com a frase quase por completa, com o pensamento já feito. Mas na traição da Atena o pobre mais que engatinhou, aterrissando nos braços da rua que sem sentimento de dó não cuida.
Seco são os sangues com veias e silenciosos são os corações que não palpitam. O asfalto feito de sepultura consumiu a figura levando-o ao cume de suas lamentações.
Caroços não são como defuntos, defuntos assustam, azeitona que dá cria aos caroços e em suas mortes não põe medo algum.
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 548 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Ode ao ego | 0 | 1.165 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Selo de poesia | 0 | 599 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lua do Sul | 0 | 1.094 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Piso espelho | 0 | 871 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Captura | 0 | 1.433 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lábios às costas | 0 | 812 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tume(facto) | 0 | 733 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Brilhância do meio dia | 0 | 1.162 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Emulação da candura | 0 | 945 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Outro | 0 | 1.085 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dor de rapariga | 0 | 1.039 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rubra Janela da tarde | 0 | 623 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Chão em chamas | 0 | 1.231 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Água Purpurina | 0 | 978 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Num bar | 0 | 1.306 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Seta esquiva | 0 | 1.128 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Uma noite na morte | 0 | 973 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Fios cerebrais | 0 | 924 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sem meios tons | 0 | 811 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Rios do norte | 0 | 651 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Vírgula et cetera | 0 | 618 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Novo eco | 0 | 705 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pés em fuga | 0 | 837 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Impressões | 0 | 805 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ossos nossos | 0 | 994 | 11/19/2010 - 19:08 | Português |
Comentários
Re: Só, sem chance
Que o asfalto do tempo não traga lamentações...
E caroços de azeitona germinem sob forma de vida, espantando defuntos...
Abraço.
Vitor.
Re: Só, sem chance
Caroços não são como defuntos, defuntos assustam, azeitona que dá cria aos caroços e em suas mortes não põe medo algum.
Olá Adriano,
Um texto para pensar, e repensar a vida que está por detrás das sombras que criamos, indo de encontro á vida.
Gostai da analogia que criou através das oliveiras e por sua vez a azeitonas, sagrando a vida
beijo
Matilde D'Ônix
Re: Só, sem chance
Como sentir o inanimado amor no meio do caos...
Que laços ebrios cospem caroços de vida indiferente, marcando o dorso e o espirito de pedaços de vida invisivel...
Grande em tudo!!!
Avante com os braços que a tinta lhe escorre como sangue e como vida!!!
Abraço!