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A Saudade e o Amor II
	
A Saudade e o Amor II
	
	O dia amanhecera radiante. Os primeiros raios de sol infiltravam-se pelas frestas da janela, fazendo com que as partículas de pó dançassem alegremente no ar. A brisa soprava de mansinho, embalando os sonhos da Saudade, que acordara naquele instante, fazendo-a sentir-se leve, com a sensação inebriante dos perfumes da primavera a infiltra-se em todos os seus poros. Levantou-se saltitante, calçou os chinelinhos que ficavam sempre ao lado da cama, vestiu uma roupa leve e florida, bem de acordo com a estação mais perfumada do ano. Abriu a janela, inspirou profundamente aquele ar primaveril e sentiu-se muito bem, como há muito tempo não se sentia. A brisa trouxe naquele instante uma lembrança que ficara adormecida em sua memória. Por alguns momentos sentiu-se flutuar no tempo e no espaço e teve a sensação de que tudo era real e não apenas imaginário. Reviveu cada segundo que vivera com o Amor e sentiu as mesmas sensações que julgara adormecidas. Em nenhum momento esquecera o Amor. Por mais que tentasse, seu pensamento era sempre o mesmo, por isso se chamava saudade. E como saudade, ficava ali martelando em sua mente, fazendo com que todos os seus sentidos ficassem em alerta. Queria sentir novamente o Amor chegar, como quem chega sem pressa de voltar. Mas o Amor estava muito distante naquele momento. E como Amor, vivia pensando na Saudade, naquele amor que haviam experimentado e que se perdera ao longo dos anos. Nem mesmo a Saudade conseguia suportar a própria saudade e foi nesse dia que resolveu por um fim a esse tormento que a consumia todos os dias. Fechou a janela, pegou uma valise, jogou algumas roupas dentro dela e saiu apressada. Seus pezinhos pequeninos andavam depressa e quanto mais depressa andava, percebia que a distância era algo tão distante que a fazia fraquejar. Mesmo assim, precisava chegar, antes que o Amor percebesse que não mais pensava na Saudade...
	
	Débora Benvenuti
	 
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Comentários
Débora
Bela prosa poética. Num acesso de coragem, a procura pela felicidade.
Beijinho
Nanda